“O prazo de 10 anos era dado pelos fabricantes, atualmente não falamos neste tempo”, diz o médico Luiz Haroldo Pereira, com mais de 40 anos de carreira e pioneiro na lipoaspiração no Brasil.
É necessário trocar a prótese ou implante de silicone a cada 10 anos? Custa mais caro? O pós-operatório é mais doloroso? Pensando nessas e em outras dúvidas sobre a necessidade (ou não) da troca de silicone nos seios, o cirurgião plástico Dr. Luiz Haroldo Pereira, com mais de 40 anos de carreira, listou uma série de informações a respeito. De acordo com o médico os implantes estão com a qualidade cada vez melhor e a necessidade da troca só acontece realmente quando a mulher tem endurecimento das mamas ou rotura, ou em casos de interesse em aumentar e diminuir os implantes.
“O implante ou prótese de silicone não é um produto biológico e, portanto, será sempre um corpo estranho que com o tempo pode sofrer desgaste ou reação do próprio organismo, ocasionando contratura capsular, que é um endurecimento das mamas, ou em alguns casos rotura dos implantes. É aí que ocorre a necessidade da troca”, diz o especialista, que comenta: “o tal ‘prazo de 10 anos’ era dado pelos fabricantes. Atualmente não falamos neste tempo e a prótese só deverá ser trocada se tiver algum problema. Os implantes são de melhor qualidade atualmente.”
Luiz Haroldo também fala sobre o ‘mito’ de que o silicone atrapalha na amamentação: “As pacientes que têm implantes podem amamentar sem nenhum problema. E, caso haja queda das mamas por aumento exagerado durante a amamentação, elas também podem fazer a troca depois.”
O especialista completa: “Os exames das mamas em mulheres com prótese são ultrassonografia, mamografia ou ressonância. E, se tiver qualquer alteração nas mamas, tem que procurar o cirurgião plástico. O custo para trocar uma prótese é o mesmo. Se for feito pelo mesmo cirurgião dependerá da relação médico x paciente. Para troca dos implantes, na maioria dos casos, será pela mesma via de acesso. Se for explante, a troca poderá ser por uma cicatriz maior. O pós-operatório é semelhante ao da primeira cirurgia.”
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