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Dez coisas que você não sabia sobre o marketing de influência

Clooset te explica mais sobre a profissão que já conquistou a internet

O marketing de influência é uma área que vem ganhando cada vez mais espaço no meio da publicidade e divulgação de marcas. Tornou-se uma prática mainstream e não está mais limitada a grandes marcas ou agências. Ser um influenciador se tornou tão lucrativo que a tamanha demanda pelos criadores de conteúdo não é surpresa nenhuma.

Porém, por mais que a influência digital esteja em seu auge de popularidade, existem alguns pontos que não são tão claros a respeito desse meio. São tópicos que você aprende conforme mergulha mais nesse mundo. Com isso, a Clooset , plataforma que conecta influenciadores às marcas, juntou as principais dúvidas, buscando esclarecer todas.

1. O que é o marketing de influência e o que é um influenciador?

É uma estratégia onde as marcas criam relacionamentos e parcerias com influencers, para comercializar seus produtos para o público deles. O universo dos publishers é bem diverso, onde qualquer pessoa com uma forte presença digital e um público engajado pode entregar um conteúdo de divulgação. Os criadores têm um certo impacto online sobre um nicho de mercado, que eles podem influenciar por meio do conteúdo que compartilham. Há diferentes tipos de influenciadores, que incluem celebridades, especialistas da indústria, blogueiros, criadores de conteúdo e microinfluenciadores.

2. O caminho para o sucesso

Uma pessoa geralmente se torna um influenciador quando segue um interesse deles tão intensamente que se sente inspirado e motivado o suficiente para compartilhá-lo com outras pessoas on-line. Isso pode ser feito através do Youtube, Instagram ou seu próprio blog. Geralmente, os influenciadores constroem seguidores, concentrando-se em um interesse de nicho e produzindo conteúdo autêntico e diferenciado

3. Diferentes nichos – os microinfluenciadores

Esses criadores de conteúdo possuem entre 5 mil e 100 mil seguidores, e focam na publicação de conteúdo direcionado a um nicho específico. Embora seus números de seguidores possam não ser tão altos quantos os das celebridades, os microinfluenciadores demonstraram taxas mais altas de lealdade e engajamento do público.

Segundo pesquisa realizada pela Youpix, GfK e Airstrip, enquanto os macroinfluenciadores engajam apenas 0,66%, um influenciador que tem até 30 mil seguidores possui cerca de 3,12% de engajamento”, avalia Vinícius Piccolo, CEO da Clooset.

4. Online x offline

Estudos mostraram que o conteúdo criado pelos influenciadores se tornou a forma mais confiável de publicidade, mais do que o conteúdo criado pelas próprias marcas. Os consumidores mudaram aos poucos seus métodos de compra, e agora buscam por recomendações e críticas, confiando nos familiares, amigos e influenciadores nas redes sociais, em vez de propagandas em outdoors e revistas. Clientes não estão mais simplesmente convencidos pelas empresas que expõem as melhores qualidades de seus produtos; em vez disso, eles querem provas de pessoas com quem têm relacionamento, incluindo as autoridades que seguem online. Com pesquisa da Econsultancy mostrando que resenhas de produtos são 12 vezes mais confiáveis do que propagandas diretas da empresa, fica claro o motivo pelo qual as ações com influenciadores se tornaram mais lucrativas do que as de marketing impresso.

5. O público e o influenciador

Os jovens sempre ouviram seus colegas e consideram que os influenciadores fazem parte do seu grupo de amigos. Embora possam admirar de longe as celebridades, eles entendem que essas não fazem parte de suas vidas. O modo com que eles compreendem os influencers é diferente. Esse público se conecta e se envolve com os influenciadores nas mídias sociais como se fossem conhecidos de longa data, principalmente aqueles que têm origens parecidas. Os influenciadores falam sobre assuntos que estão de extrema relevância para os adolescentes e os mesmos conseguem se identificar com eles de uma maneira diferente que não conseguem com as celebridades. Isso se deve pela forte conexão que os influenciadores estabelecem com sua base de fãs em comparação com o relacionamento que esses mesmos espectadores têm com os vídeos de celebridades do YouTube. Os vídeos de influenciadores são assistidos mais e recebem o dobro de ação direta (seja interação, compra de produtos etc.) como resultado do vídeo do que os das celebridades tradicionais. Sessenta por cento dos assinantes seguiriam plenamente o conselho desses criadores de tendências, em vez do conselho de celebridades da TV ou do cinema. Essas são estatísticas poderosas que demonstram a força do marketing de influenciadores, principalmente quando se considera o impacto na próxima geração de compradores on-line.

6. O poder das redes

De acordo com pesquisa realizada pelo Twitter em conjunto com a Annalect, 40% das pessoas compram um produto online depois de ver um influenciador usando esse produto nas redes sociais. Nesse contexto, o Instagram tem atualizado frequentemente sua funcionalidade de Stories, com chats, tags de produtos, enquetes e o mais utilizado pelos influencers, o “arrasta para cima”. Aproveitando dessas funções, o publisher consegue criar campanhas únicas e diferentes, obtendo ainda taxas significativas de conversão. De acordo com pesquisa da Influence Central, as mulheres gostam de descobrir mais sobre compras em potencial discutindo primeiro com outras pessoas sobre suas experiências. Muitas recorrem a amigos e familiares para conselhos e 86% utilizam as redes sociais para ajudá-los em suas decisões. A indústria da moda e beleza é um nicho que depende profundamente das estratégias com influenciadores, com 57% das empresas do setor usando-o como parte de sua estratégia de divulgação. Tradicionalmente, é uma área frequentada por mulheres que procuram dicas e conselhos. Em vez de pedir a recomendação de uma amiga, as mulheres agora estão buscando ajuda de seus influenciadores favoritos para descobrir o produto perfeito para elas.

7. Nem toda marca consegue trabalhar com influenciadores

Como todos os outros canais de marketing, o de influência pode ser adaptado a quase todos os setores. Antes de mergulhar de cabeça em uma campanha com criadores de conteúdo, é legal saber que nem toda empresa consegue essa publicidade. É comum que as marcas tenham uma dessas três metas de divulgação quando iniciam uma campanha de com influencers:

• Aumente o awareness da marca: esteja você lançando um novo produto ou desejando acessar seu mercado por meio de novos canais, o marketing de influenciadores é uma excelente maneira de aumentar o reconhecimento da marca.

• Gere vendas: você pode sentir que o reconhecimento da sua marca está bem estabelecido. Usar os criadores de conteúdo para direcionar o tráfego do site e, por sua vez, as vendas é outra opção.

• Entre no novo mercado-alvo: domine um nicho de mercado que você ainda não explorou, construindo relacionamentos de longo prazo com influenciadores com uma forte comunidade de consumidores em seu mercado-alvo.

8. Como funciona a remuneração?

O custo de uma campanha com influenciadores é determinado pelo tamanho do seu orçamento. Quando uma empresa planeja uma ação, é importante que ela leve em consideração seu objetivo, o tipo de conteúdo solicitado e o número de seguidores do influenciador. Esses fatores determinarão quanto um publisher deve ser compensado pela parceria. Pagamentos em forma de produtos podem parecer a opção favorável para profissionais de marketing com orçamentos menores, mas o risco disso é que fica difícil garantir que um conteúdo de qualidade seja produzido se o influenciador não estiver motivado o suficiente ou não se sentir bastante compensado. É importante lembrar que os influenciadores são geradores de conteúdo e levam tempo, criatividade e recursos para criação. A profissionalização da indústria nos últimos anos levou a um aumento de acordos e contratos formais entre marcas e influenciadores.

9. A realidade da compra de seguidores

Sim, a fraudes existem e são problemas crescentes no setor. Profissionais de comunicação precisam estar cientes dos principais indicadores de golpe ao pesquisar o influenciador certo. Alguns deles incluem picos de crescimento de seguidores, baixas taxas de engajamento e seguidores incoerentes.

10. Qual o futuro da profissão?

A pergunta de 1 milhão de dólares – quanto tempo o marketing de influência vai durar? Se você está assumindo que isso pode ser uma moda passageira, honestamente não prenda a respiração. Como o crescimento anual do mercado está previsto para atingir 56% nos próximos dois anos, o marketing de influenciadores está mudando o jogo da indústria para um campo totalmente novo.

Sobre a Clooset

Com investimentos da empresas Webrock Ventures, F*hits e a APPRL, a Clooset traz ferramentas para revolucionar a conexão entre marcas e criadores de conteúdo. Se destaca por mensurar e monetizar o desempenho de publicações feitas pelos publishers nas redes sociais e em canais de comunicação próprios, com o objetivo de maximizar os resultados das marcas e ganhos dos influenciadores.

Lica Gimenes

Lica Gimenes é uma influenciadora digital de Ribeirão Preto e colunista com mais de 20 anos de experiência. Com uma abordagem envolvente e diversificada, ela aborda uma ampla gama de temas, sempre trazendo informações relevantes e insights únicos para seu público fiel.

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