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O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 08 de março, é também mais uma oportunidade de aproveitar para abordar sobre a saúde feminina. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), nas mulheres, exceto o câncer de pele não melanoma, as neoplasias de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,5%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) figuram entre as principais.
“Apesar do câncer de mama ainda ser o que mais afeta as mulheres, há outros tumores de grande incidência que devem entrar na rotina de prevenção e alerta, já que quanto antes é feita a descoberta, maiores são as chances de sucesso no tratamento”, diz Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
O câncer de colón e reto, por exemplo, considerado o segundo que mais acomete as mulheres é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente. “Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de se tornarem malignos”, esclarece o médico.
Já a neoplasia de colo de útero é a terceira mais prevalente no sexo feminino tendo previsão de ocorrência no Brasil de 16 mil novos casos por ano até 2022, de acordo com INCA. “A vacinação contra o vírus sexualmente transmissível é a medida preventiva essencial no combate à doença já que 90% dos casos do câncer estão relacionados à incidência de HPV entre mulheres”, ressalta Dr. Diocésio.
Quando diagnosticado precocemente, é possível que haja uma redução de até 80% de mortalidade por este tipo de tumor. Segundo o oncologista os primeiros sinais aparecem por meio de sangramento vaginal, seguido de corrimento e dor na pelve.
Câncer de Mama
No Brasil, são cerca de 67 mil novos diagnósticos de câncer de mama todos os anos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). “De forma geral, a mamografia é o principal exame preventivo para identificação de tumores de mama. Ela deve ser realizada por todas as mulheres acima dos 40 anos e a decisão por adiar ou não esse exame só deve ser tomada mediante o aconselhamento médico. Outros exames também podem auxiliar no diagnóstico como o ultrassom”, esclarece Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
As chances de cura chegam a 95% ou mais quando o tumor é descoberto no início, sendo o tratamento menos invasivo, o que melhora, em muito, a qualidade de vida durante e após o tratamento da doença.