Neurologista da Hapvida NotreDame Intermédica destaca a necessidade de controle dos fatores de risco e atendimento imediato
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Até agosto deste ano, conforme os dados dos registros de atestados de óbito, 50.133 brasileiros faleceram em decorrência do problema no país.
De acordo com o médico neurologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Rodrigo Antônio Fernandes Costa, os AVCs podem ser classificados em duas categorias principais: o isquêmico e o hemorrágico. O AVC isquêmico é causado pela obstrução de uma artéria, levando à morte de parte do tecido cerebral.
“Esse tipo de AVC está frequentemente relacionado a condições como hipertensão, diabetes e colesterol elevado. Pacientes que controlam adequadamente suas doenças crônicas têm um risco significativamente menor de sofrer um AVC”, revela o neurologista.
Já o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramento no interior do cérebro. Esse tipo de AVC também pode ser desencadeado por fatores como hipertensão não controlada, aneurismas e malformações arteriovenosas.
Sintomas
Os sintomas do AVC podem variar, mas geralmente incluem perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar, tontura e confusão mental. No caso do AVC hemorrágico, a dor de cabeça intensa e de início súbito é um sinal de alerta.
O médico da Hapvida enfatiza a importância de reconhecer esses sinais precocemente, pois a rapidez no atendimento pode fazer a diferença no tratamento, especialmente nas primeiras horas após o início dos sintomas. “Caso alguém apresente esses incômodos, deve ser encaminhado com urgência ao hospital. O atendimento imediato pode ser decisivo para a recuperação e para a minimização de sequelas”, alerta Costa.
Prevenção
A prevenção do AVC está diretamente ligada ao controle dos fatores de risco. De acordo com o neurologista, consultas médicas regulares são essenciais para monitorar condições como hipertensão e diabetes. Além disso, manter um estilo de vida saudável, que inclua atividade física regular e uma alimentação equilibrada, é fundamental.
“O AVC pode deixar sequelas permanentes. A melhor maneira de tratá-lo é por meio da prevenção. Adotar hábitos saudáveis é essencial para a saúde cerebral”, afirma Costa. “Compreender a gravidade dessa condição e agir de forma proativa pode salvar vidas”, conclui o médico.