O paciente deve conversar com o médico para avaliar a melhor metodologia de redução de estômago, sendo ela by-pass gástrico, banda gástrica, gastrectomia vertical ou derivação biliopancreática
Atualmente, a obesidade é uma das condições de saúde que mais atingem a população brasileira, e pode estar ligada tanto a fatores genéticos, quanto pelos hábitos de vida pouco saudáveis, como alimentação desequilibrada e falta de exercícios físicos. Quando o paciente é diagnosticado com a condição e decide se candidatar à redução de estômago, é natural que existam dúvidas em relação ao procedimento — sobretudo sobre os métodos utilizados e suas particularidades.
Existem quatro técnicas diferentes reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Gastrectomia Vertical ou Sleeve, Bypass Gástrico, Derivação Biliopancreática (menos utilizada) e Banda Gástrica Ajustável (em desuso atualmente). De acordo com o cirurgião bariátrico Thales Delmondes Galvão, a indicação da cirurgia, independente da técnica, é baseada em quatro fatores: grau de obesidade, tentativas de tratamentos anteriores, tempo de evolução da doença e a presença de doenças associadas.
“Apenas o médico junto com o paciente saberá avaliar qual o melhor procedimento para tratar a obesidade e as doenças associadas, como a diabetes, por exemplo, sem oferecer grandes riscos aos pacientes. Essa escolha é baseada em uma avaliação do caso e é individual, dependendo de inúmeras variáveis: quanto peso precisa ser perdido, se a pessoa tem idade avançada, e condições gerais de saúde, observando as doenças associadas à obesidade”, explica Dr. Thales.
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