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COMO ESCAPAR DOS EFEITOS DO JET LAG

Consultora do Sono dá dicas de como minimizar os sintomas do transtorno do sono comum das longas viagens

Seja você um viajante experiente ou que começou a colocar o pé na estrada agora, é provável que após um longo tempo de viagem experimente os sintomas de um transtorno do sono chamado jet lag. Esse distúrbio ocorre quando o corpo sente as alterações do fuso horário de duas a três horas e é caracterizado pela dificuldade em adormecer nos períodos desejados, o que pode causar insônia, sonolência excessiva, mal-estar, ansiedade, dor de cabeça, fadiga e desordens estomacais. 

Mas como escapar desse desconforto e aproveitar melhor os passeios de férias?

Segundo a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, esse distúrbio acontece porque o relógio biológico fica desorientado quando os horários e a sequência habitual do dia e da noite são alterados. “Ao viajar para um novo fuso horário, os ritmos circadianos demoram para se ajustar. Neste caso, adequar o sono e a alimentação são as principais medidas a serem tomadas para aliviar o incomodo”, comenta.

A consultora do sono dá algumas dicas comportamentais simples que podem ajudar a minimizar os efeitos do jet lag. “Se acostumar com novos horários leva tempo. Então, se a viagem for de curta duração, o melhor é tentar manter os horários de dormir e comer os mais próximos possíveis da rotina normal, para não estranhar na volta. Já no caso de viagens mais longas, o ideal é tentar se habituar ao horário do destino alguns dias antes de embarcar”, aconselha a especialista. 

Renata Federighi

Um acessório fundamental para manter um bom sono é o travesseiro. “Ele ajuda a alinhar a postura ao dormir, melhora a circulação sanguínea e facilita os estímulos elétricos enviados pelo cérebro aos demais órgãos do corpo. Portanto, leve-o junto com a bagagem, afinal, ele já está adaptado ao seu biotipo e postura ao dormir”, explica Renata.

Outro conselho da consultora é evitar o consumo de álcool, cafeína e estimulantes, como refrigerante e alguns chás, pelo menos três a quatro horas antes de dormir. “Isso vai evitar que ocorra distúrbios nos padrões de sono”, completa.

Para regular o relógio biológico uma excelente opção é aproveitar a luz do dia. O ritmo circadiano é influenciado pela exposição da luz. A claridade natural é um sinal importante para o corpo porque “diz a hora” para o nosso relógio biológico.

A consultora também alerta para a luminosidade artificial dos eletrônicos durante a noite, que afetam os hábitos de sono da vida moderna. “Quando dormimos expostos à claridade desses aparelhos as produções de cortisol e melatonina são comprometidas, dando uma sensação de cansaço pela manhã. Por esse motivo durma sempre em um quarto escuro, tranquilo e bem arejado”, completa a especialista.

Lica Gimenes

Lica Gimenes é uma influenciadora digital de Ribeirão Preto e colunista com mais de 20 anos de experiência. Com uma abordagem envolvente e diversificada, ela aborda uma ampla gama de temas, sempre trazendo informações relevantes e insights únicos para seu público fiel.

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