Pesquisa aponta que principais motivos para a decisão de entrar na atividade são a perda do emprego (53%), seguido pela necessidade de complementar a renda (31%)
No Rio, 74% da população já trabalhou ou conhece alguém que já dirigiu ou fez entregas usando aplicativos como Uber; em São Paulo, índice é de 66%
Uma nova pesquisa do instituto Datafolha identificou que a grande maioria dos brasileiros concorda que dirigir ou fazer entregas usando aplicativos como o da Uber é uma vantagem para quem precisa de flexibilidade de horários.
A pedido da Uber, o Datafolha realizou um levantamento nacional para entender os impactos econômicos e sociais dos aplicativos, no momento em que o país passa por um período crítico sem precedentes devido à pandemia de Covid-19, com redução da renda e aumento do desemprego .
De acordo com o levantamento, 91% da população concorda que a atividade usando aplicativos como o da Uber “é uma vantagem para quem precisa de flexibilidade de horário para trabalhar”. Além disso, a grande maioria também concorda que essa atividade “é uma forma de gerar renda para quem perdeu o emprego” (95%) ou “uma forma de complementar a renda para quem teve redução de rendimentos” (93%).
Quando analisadas as regiões metropolitanas, o nível de concordância tem índices acima da média nacional: em Recife, 96% concordam que o trabalho com aplicativos é uma vantagem para quem precisa de flexibilidade; em Salvador e Brasília, 97% concordam que é uma forma de complementar a renda; em Porto Alegre, 98% concordam que é uma forma de gerar renda.
O Datafolha utilizou metodologia quantitativa e ouviu por telefone 3.271 pessoas com 16 anos ou mais distribuídas nas cinco regiões do país entre 16 de setembro e 7 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Segundo o Datafolha, um pouco mais da metade da população brasileira (54%) já trabalhou ou conhece alguém que já dirigiu ou fez entregas usando aplicativos como Uber. O dado dá uma ideia da importância dessa atividade no mercado de trabalho, uma vez que representa cerca de 80 milhões de brasileiros que atuaram diretamente ou conhecem alguém que tenha atuado no setor.
Nas regiões metropolitanas, o índice de quem atua ou conhece quem atua é ainda maior: vai de 57% em Belo Horizonte a 74% no Rio de Janeiro, passando por São Paulo (66%), Porto Alegre e Salvador (67%), Fortaleza (64%), Recife (72%), Manaus (63%) e Brasília (60%).
Dos brasileiros que já trabalharam ou conhecem alguém que tenha trabalhado fazendo uso de aplicativos, os principais motivos para a decisão de entrar na atividade são a perda do emprego (53%), seguido pela necessidade de complementar a renda (31%).
Na terceira posição está “poder trabalhar sem chefe controlando”, com 6%, índice que chega a dobrar para 12% considerando apenas quem tem escolaridade básica (ensino fundamental).
Nas regiões metropolitanas o quadro é praticamente idêntico à média nacional, com exceção de Brasília, onde o primeiro lugar é ocupado pela necessidade de complementar a renda (41%), seguido de perda do emprego (39%).
Covid-19
Desde que a pandemia começou, a Uber vem realizando diversas ações no Brasil para prevenir e ajudar a diminuir os riscos de contaminação dos parceiros, como: verificação por selfie do uso de máscaras pelos usuários, investimento de R$ 50 milhões em medidas de proteção como assistência financeira e reembolso de máscaras e álcool em gel, distribuição de kits de higiene, limpeza veicular feita por empresa especializada, entre outros.
Adicionar comentário