Médico da Hapvida NotreDame Intermédica destaca alguns sintomas e traz dicas de como controlá-lo
No ritmo frenético da vida atual, o estresse se tornou um companheiro indesejado. A pressão no trabalho, as responsabilidades familiares, as incertezas do futuro e a constante conectividade levam as pessoas a um estado de alerta permanente. Mas, até que ponto podemos suportar?
Neste contexto, é importante explorar os impactos na saúde física e mental, incluindo as temidas síndromes da vida moderna, como: depressão, ansiedade e burnout. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é uma epidemia que afeta cerca de 90% da população mundial.
O médico da Hapvida NotreDame Intermédica, Fernando Galdenço, destaca alguns sintomas associados a esse estado constante de nervosismo e irritação. “Dor de cabeça persistente, enxaqueca, dores musculares, problemas de pele, insônia, fadiga, aumento da pressão arterial, ansiedade, crises de pânico e queda de cabelo são algumas das consequências”, afirma.
É fundamental também entender as causas subjacentes do estresse, de acordo com Galdenço. O especialista alerta que fatores como a pressão no ambiente de trabalho, a falta de suporte social e até mesmo o consumo excessivo de informações podem contribuir significativamente para o aumento do estresse. “Reconhecer esses gatilhos é o primeiro passo para implementar mudanças positivas na vida cotidiana”, sugere o médico.
Além disso, o impacto do estresse não se limita ao indivíduo, que pode afetar o ambiente de trabalho e as relações pessoais. Fernando Galdenço explica que um ambiente estressante pode levar a uma diminuição da produtividade e a conflitos interpessoais, criando um ciclo vicioso. Por isso, é essencial que instituições adotem políticas de bem-estar e promovam um ambiente saudável, onde colaboradores se sintam apoiados e valorizados.
Como controlar?
O médico da Hapvida NotreDame Intermédica ressalta que o estresse é uma reação normal, mas se torna problemático quando se torna crônico, resultando em um estilo de vida estressante. “É possível adotar medidas para controlá-lo. A prática regular de atividades físicas, uma alimentação equilibrada, sono adequado e técnicas de relaxamento são essenciais”, complementa.
Galdenço enfatiza também a importância de se conscientizar sobre os perigos do estresse crônico e investir no bem-estar físico e mental, além de buscar ajuda profissional quando necessário. O apoio profissional, segundo o médico, pode oferecer um espaço seguro para expressar preocupações e desenvolver estratégias personalizadas de enfrentamento, promovendo um caminho mais saudável e menos estressante.