Saúde, Beleza e Estética

Como fica a amamentação em tempos de COVID-19?

Medidas de higiene são importantes para prevenir qualquer tipo de contágio

Vivemos uma pandemia e o mundo está assustado com o potencial destruidor do novo coronavírus. Em meio ao isolamento social, surgem diversas dúvidas sobre o que pode ou não ser feito em termos de proteção da saúde, em especial de bebês.

Há pesquisas que indicam que as crianças são resistentes ao novo coronavírus, mas aquelas com menos de 2 anos se encontram no grupo de risco por terem o sistema imune ainda muito imaturo. Diante desse cenário, muitas mães ficam em dúvida se podem seguir com a amamentação caso apresentem sintomas de infecção por COVID-19, doença que é causada pelo coronavírus.

A enfermeira obstetra e consultora em amamentação Cinthia Calsinski, da Unifesp, lembra que a própria Sociedade Brasileira de Pediatria indica que o aleitamento deve ser seguido, justamente por ser uma fonte de nutrientes e anticorpos importante para o bebê.

“Não existe relato de transmissão do coronavírus pelo leite materno. A mãe infectada deve manter o aleitamento, uma vez que anticorpos inespecíficos e específicos do COVID-19 passam pelo leite melhorando a imunidade do bebê”, orienta Cinthia.

O cuidado principal, segundo a profissional, deve ser antes e durante a amamentação, devido às secreções das vias aéreas. “É recomendado que a mãe use máscara cirúrgica durante a amamentação e higienize muito bem as mãos com água, sabão e álcool gel antes do contato com o bebê.”

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra

Os principais sintomas do COVID-19 são febre que dure mais de três dias, tosse seca, dificuldade para respirar, diarreia e vômitos — esses com menor frequência. Não existe tratamento específico ou vacina. É indicado repouso e consumo de bastante água.

Sobre Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra

• Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp

• Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp

• Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp

• Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo

• Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International Maternity e Parenting Institute (IMPI)

Lica Gimenes

Lica Gimenes é uma influenciadora digital de Ribeirão Preto e colunista com mais de 20 anos de experiência. Com uma abordagem envolvente e diversificada, ela aborda uma ampla gama de temas, sempre trazendo informações relevantes e insights únicos para seu público fiel.

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